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Fica com barriga inchada com frequência? Veja dicas para reduzir distensão

A sensação de estufamento pode chegar a qualquer momento, após uma refeição ou até mesmo ao acordar, causando um desconforto que muitas vezes vem acompanhado de arrotos, constipação, gases excessivos e dores na região abdominal.

Compreender a causa desse inchaço abdominal não é uma tarefa fácil, já que ele pode ser desencadeado por diferentes fatores:

– Síndrome do intestino irritável, ou SII: caracteriza-se de forma simples por episódios frequentes de dores e desconfortos abdominais, diarreia, constipação, ou a alternância das duas.

– Intolerância à lactose: ocorre quando há deficiência da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, o açúcar presente no leite e derivados, como queijos e iogurtes.

– Supercrescimento bacteriano: o ritmo impróprio do conteúdo intestinal permite que certas bactérias normais do intestino cresçam excessivamente, causando diarreia e má absorção de nutrientes;

Foto: Reprodução/Internet

– Gastrite: inflamação da mucosa interna do estômago;

– Doença celíaca: o próprio sistema imunológico do corpo ataca células saudáveis, causando um processo inflamatório. Se o indivíduo que tem a condição ingere o glúten, quando o nutriente chega ao intestino delgado, o corpo libera anticorpos que atacam a parede do órgão.

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Atentar-se ao consumo de FODMAPS ajuda?

Existem alimentos que são pouco absorvidos no intestino delgado e fermentados por bactérias no cólon, podendo levar à distensão abdominal. Eles são classificados como FODMAPS, sigla em inglês que designa carboidratos de cadeia curta —oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis— difíceis de absorver.

Reduzir o consumo desses alimentos demonstrou ser eficaz para controlar sintomas de quem tem SII, mas pode não ser útil para outras pessoas, uma vez que FODMAPS são saudáveis.

“É importante ressaltar que esses alimentos são fonte de energia e que a restrição deve ser feita de modo individualizado, acompanhado por um profissional, porque nem todos os pacientes irão responder a essa estratégia”, afirma Alessandra Maria Pierre, especialista em gastroenterologia pela FBG (Federação Brasileira de Gastroenterologia)

Foto: Reprodução/Internet

Entre os itens ricos em FODMAPs estão: maçã, manga, pera, frutas enlatadas, melancia, pêssego, alcachofra, aspargo, repolho, cebola, alho, couve-flor, cogumelos, abóbora, pimenta verde, iogurte, queijos, trigo e seus derivados.

Já os ingredientes pobres em FODMAPs são: bananas, frutas vermelhas, melão, uva, frutas cítricas, alface, espinafre, cenoura, pepino, vagem, tomate, batata, berinjela, leites de amêndoa, de coco e de arroz, arroz negro, quinoa, cereais, milho e sementes de girassol e de abóbora.

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Dicas que podem prevenir a distensão abdominal

1. Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas. As bolhas do refrigerante podem deixar você com mais gases e estufamento, e os adoçantes artificiais presentes na bebida não são bem digeridos. Já o álcool é inflamatório e causa inchaço e irritação no estômago, produzindo mais ácido estomacal e levando ao inchaço.

2. Mastigue bem os alimentos. A mastigação mais lenta ajuda na digestão, reduzindo a probabilidade de constipação e favorecendo a absorção dos nutrientes.

3. Evite beber durante as refeições. O consumo de até um copo americano de líquido, durante a refeição, não é prejudicial, porém o ideal é esperar de 30 minutos a uma hora, após a ingestão da comida, para ingerir algum líquido.

4. Evite se deitar logo após a refeição. Essa ação atrapalha a digestão e pode causar refluxo gástrico.

5. Tente contornar o estresse do dia a dia. Faça uma atividade que cause relaxamento, como terapia, meditação, ioga e massagem.

6. Busque uma boa noite de sono. Quando se está relaxado, é produzida uma substância chamada serotonina, que tem papel fundamental no controle da contratilidade gastrointestinal.

7. Exercite-se constantemente. Atividades físicas melhoram o processo digestivo e movimentam o aparelho digestivo, causando uma diminuição nos gases.

8. Beba água. A água é fundamental para a dissolução de nutrientes e no desenvolvimento do trato digestivo ou gastrointestinal.

9. Faça alimentações equilibradas. Não corte os alimentos que tenham difícil absorção ou uma digestão mais lenta, como no caso da carne vermelha. O indicado é que você procure um nutricionista perto de você para que seja feita uma rotina alimentar balanceada para o seu perfil.

10. Beba chá. O chá é uma das bebidas mais naturais e também auxilia no processo de digestão dos alimentos. Chá branco, erva-doce e alecrim são os que mais ajudam no processo digestivo, porém evite chás prontos, pois estes contam com muito açúcar e conservantes entre as substâncias.

Por: Gabriela Amorim

Colaboração para o VivaBem

Fontes: Alessandra Maria Pierre, especialista em gastroenterologia pela FBG (Federação Brasileira de Gastroenterologia) e gastroenterologista do HGF (Hospital Geral de Fortaleza);

Renata Fróes, titular da AGRJ (Associação de Gastroenterologia do Rio de Janeiro), titular da GEDIIB (Organização Brasileira de Crohn e Colite) e titular da SOBED (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva);

Sérgio Pessoa, presidente da FGB (Federação Brasileira de Gastroenterologia) e chefe do serviço de gastroenterologia do HGF (Hospital Geral de Fortaleza)

Transcrito: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/02/09/inchaco-abdominal.htm

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