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Nutricionista aponta 6 erros comuns que impedem você de emagrecer

Atualmente, não faltam informações sobre o que você deve ou não comer para ter saúde e emagrecer. Mas, então, por que boa parte das pessoas não consegue reduzir a gordura corporal e está com sobrepeso?

Porque em grande parte das vezes quem faz dieta acredita em informações nada confiáveis, que prometem resultados rápidos —às vezes, elas até funcionam para reduzir os quilos na balança, mas colocam a saúde em risco e são difíceis de ser mantidas por longo tempo. Aí, a pessoa volta a engordar, pois não aprendeu a comer bem.

A ciência e os especialistas já concordam que o melhor processo de emagrecimento é aquele feito de forma gradual, educando o indivíduo para que ele aprenda a fazer escolhas saudáveis, que conseguirá seguir por toda a vida. Assim, sem sofrimento nem restrições extremas, o processo de perda de peso se torna duradouro.

Foto: Reprodução/Internet

É esse o lema da nutricionista Samantha Rhein, pós-doutoranda pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A partir de sábado (19/11), ela será a responsável por elaborar os Cardápios para Emagrecer, de VivaBem.

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Evite erros que impedem sua perda de peso.

Para Rhein, na ansiedade para emagrecer, algumas pessoas acabam apelando para receitas milagrosas que mais prejudicam do que fazem bem. “Costumo falar que o foco para perder peso não deve estar no déficit calórico, mas na qualidade do que comemos e na relação com os alimentos”, diz a nutricionista.

“Sim, o déficit calórico é importante para emagrecer, mas se a pessoa não mudar o hábito alimentar, há grandes chances de voltar a engordar”, alerta ela, que elaborou uma lista dos erros mais comuns cometidos por quem quer perder peso.

1. Cortar totalmente o carboidrato da alimentação.

Foto: Reprodução/Internet

Eles costumam ser os primeiros a perder espaço no prato quando a dieta começa. Mas os carboidratos são indispensáveis para o corpo, já que fornecem energia para que tudo funcione corretamente. “Quando consumimos pouco o nutriente, podemos sentir cansaço, dores e falta de energia”, explica Samantha Rhein.

Isso não significa, claro, que podemos comer carboidratos à vontade. Em excesso, eles fazem, sim, mal à saúde  podem aumentar as taxa de triglicérides e levar à obesidade. Mas o problema está no consumo exagerado de fontes ruins do nutriente (açúcar, pão branco, massas, fast-food, biscoitos e outros produtos industrializados). Em média, os carboidratos devem compor entre 45% e 65% do total de calorias ingeridas no dia de uma pessoa saudável  e de bons alimentos, como frutas, legumes, tubérculos, grãos integrais e leguminosas.

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2. Pular o café da manhã

Não é incomum achar pessoas que pulam o café da manhã achando que assim estarão economizando calorias  e ainda “forçando” o corpo a queimar gordura. Na verdade, é ao contrário: pessoas que fazem a refeição estão mais protegidas de se tornarem obesas.

É o que mostrou um estudo com mais de 50 mil pessoas, indicando que aqueles que tomam café da manhã têm mais chance de ter um IMC (índice de massa corporal) menor. A conclusão é de que se alimentar ao acordar aumenta a saciedade e reduz a ingestão de calorias em excesso ao longo do dia.

É o que mostrou um estudo com mais de 50 mil pessoas, indicando que aqueles que tomam café da manhã têm mais chance de ter um IMC (índice de massa corporal) menor. A conclusão é de que se alimentar ao acordar aumenta a saciedade e reduz a ingestão de calorias em excesso ao longo do dia.

3. Não comer frutas por acreditar que elas engordam

Foto: Reprodução/Internet

Esse medo surgiu pelo fato de as frutas terem frutose, um açúcar natural. Mas elas não fornecem somente esse nutriente e trazem um combo de substâncias saudáveis. As frutas são ricas em fibras, que aumentam a saciedade; e em vitaminas e minerais, importantes para o bom funcionamento do organismo.

4. Trocar refeições por shakes e caldos

A chamada “dieta líquida” já é velha conhecida de quem luta contra a balança. Mas, além de não ter comprovação científica de que funciona, ser pobre em texturas e não gerar saciedade (você toma um shake e logo está com fome), a dieta é extremamente restritiva —e dificilmente mantida no longo prazo. Ela também não contribui para uma reeducação alimentar.

Ou seja, quando parar a dieta, a tendência é que você volte a comer mal e recupere todo o peso que perdeu.

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5. Retirar o leite da alimentação por achar que ele inflama o corpo

A ideia de que cortar o leite e derivados da alimentação vai impedir a inflamação e o ganho de peso é um grande mito. De fato, se você tem alguma intolerância ou alergia que já foi previamente diagnosticada, o leite e seus derivados podem provocar inflamação e outros problemas de saúde. No entanto, se você não se enquadra nessa categoria, o alimento não faz mal.

Na verdade, hoje já sabemos que o leite possui gorduras com potencial anti-inflamatório e que protegem a saúde cardiovascular. “O que provoca inflamação é o excesso de consumo de alimentos ricos em açúcares, gordura trans e ultraprocessados”, afirma a nutricionista.

6. Abandonar a vida social por causa da dieta

Há quem morra de medo de sair para a balada ou curtir uma pizza com os amigos e colocar todos os esforços para a perda de peso por água baixo. Só que os humanos são seres sociáveis por natureza; sendo assim, ficar sozinho em casa só vai lhe frustrar ainda mais —e isso é um prato cheio para descontar na comida.

Você deve ter uma alimentação que consiga manter normalmente e aprender a fazer boas escolhas nos momentos de lazer, sem se privar totalmente: tome uma taça de vinho em vez de três; coma dois pedaços em vez de a pizza toda; se vai comer a sobremesa, peça uma carne com salada etc. E, na refeição seguinte, volte à rotina de alimentação saudável, sem culpa.

Por: Danielle Sanches

Colaboração para VivaBem

Fonte: nutricionista Samantha Rhein, pós-doutoranda pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)

Transcrito: https://www.uol.com.br/vivabem/dietas-para-emagrecer/semanas/nutricionista-aponta-erros-comuns-que-impedem-voce-de-emagrecer.htm

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