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Se beber, não malhe: álcool tem impacto negativo sobre desempenho esportivo

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra um aumento do consumo abusivo de bebidas alcoólicas no Brasil. Médicos explicam efeitos no organismo e dão orientações a atletas

O álcool fez ou faz parte da vida de mais da metade da população adulta brasileira, segundo pesquisa divulgada neste mês de agosto pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que traça um retrato do uso de drogas lícitas e ilícitas no Brasil. Entre maio e outubro de 2015, pesquisadores da Fiocruz entrevistaram mais de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em 300 municípios de todo o Brasil, para estimar e avaliar os parâmetros epidemiológicos do uso de drogas. Mais da metade declarou ter consumido bebida alcoólica alguma vez na vida, sendo que 30,1% consumiram pelo menos uma dose nos 30 dias anteriores, o que equivaleria a 46 milhões de pessoas. E o equivalente a cerca de 2,3 milhões apresentaram critérios para dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa. Quem pratica atividade física deve ficar ainda atento aos próprios hábitos, já que o uso abusivo de álcool tem grande impacto no desempenho.

Outro estudo divulgado em julho se concentra justamente no uso abusivo. Segundo dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, do Ministério da Saúde, 17,9% da população adulta no Brasil fazem uso abusivo de bebida alcoólica, mostrando um aumento em relação aos 16,1% apontados pela primeira Vigitel, de 2006. Acendeu-se um sinal de alerta. Afinal, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 71% das 57 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2016 foram consequência de doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, as respiratórias, neoplasias e diabetes. No Brasil, o percentual chegou a 74% do total de mortes. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos fatores de risco para essas doenças, junto com o tabagismo, a obesidade, a alimentação inadequada e o sedentarismo.

O levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, que entrevistou 52.395 brasileiros dos 26 estados e do Distrito Federal, considerou como sendo excessiva a ingestão a partir de cinco doses por homens e de quatro por mulheres em uma única ocasião pelo menos uma vez nos últimos 30 dias. Correspondem a uma dose de bebida alcoólica uma lata de cerveja, uma taça de vinho e uma dose de cachaça, whisky ou outro destilado.

Com o apoio do médico psiquiatra e mestre em Saúde Pública Ricardo Nogueira, do médico da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) Felipe Henning Gaia Duarte e do presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs), Daniel Souto Silveira, listamos os principais impactos que o consumo de bebida alcoólica pode provocar sobre o corpo:

. Ganho de peso. Independentemente da pessoa e do sexo, essa é uma consequência comum a quem faz uso de álcool. Esse é um composto altamente calórico e pode levar a um aumento do peso e da barriga, especialmente se associado a uma alimentação ruim. Vale lembrar que a obesidade abdominal aumenta as chances de infarto e acidente vascular cerebral;

. Presença de alterações gástricas, como gastrite, refluxo gastroesofágico, azia e queimação;

. Aumento das chances de desenvolver câncer no sistema digestivo;

. Alta no risco de doenças no fígado, como esteatose hepática, hepatite, cirrose e até câncer;

. Incremento nas chances de ocorrência de diabetes mellitus e colesterol alto, que são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças do coração. O álcool provoca uma alteração dos níveis de gordura no sangue, especialmente triglicérides, e redução da glicose;

. Aumento do risco de desenvolver miocardiopatia alcoólica, que provoca uma dilatação do coração depois de algum tempo. O problema não é muito comum no Brasil, onde a incidência é de 2%, mas é um dos riscos do consumo da substância;

. Desidratação. A pessoa que consome cerveja, por exemplo, acha que vai se refrescar e matar a sede. Contudo, o efeito é totalmente oposto. O consumo de bebidas alcoólicas desidrata e estimula a diurese. Por isso, se for consumir qualquer bebida alcoólica, o ideal é acompanhar de água. Assim, é possível diminuir os impactos da desidratação, além de reduzir o volume de álcool ingerido;

. Ocorrência de problemas neurocognitivos, alteração do humor e condutas antissociais, como direção perigosa, sexo sem proteção, perda da capacidade laboral e comprometimento das relações interpessoais.

Álcool e atividades físicas

Entre as pessoas que praticam atividades físicas regularmente, uma coisa é certa: o uso abusivo de álcool tem impacto negativo sobre o rendimento. Segundo Felipe Henning Gaia Duarte, como o consumo de bebidas alcoólicas está associado à redução da glicose, o atleta ou a pessoa que pratica exercícios físicos regularmente pode entrar em um quadro de hipoglicemia ao fazer suas atividades após a ingestão de álcool.

– Se pessoa bebe todo dia, terá uma redução na performance. O álcool altera o metabolismo, a glicose e a produção de energia. O rendimento será reduzido, podendo levar a pessoa a não atingir benefícios cardiovasculares e perder peso, por exemplo. No caso de um atleta, que tem estar em alto nível, esse consumo prejudica o raciocínio e o reflexo. Se pessoa vai correr uma maratona depois de consumir álcool em excesso, terá dificuldades para correr e queda na concentração – analisa o endocrinologista, lembrando que consumo de álcool também pode ser considerado doping em algumas modalidades esportivas.

O endocrinologista considera que a prática do esporte tende a inibir o consumo de álcool tanto no caso de atletas profissionais quanto no de amadores. Afinal, a pessoa sabe que esse uso atrapalhará o seu desempenho.

– A pessoa que vai participar de uma corrida de rua, por exemplo, pensa que tem que dormir cedo para conseguir levantar e participar da prova. E se sai para jantar, acaba ficando só na água com gás – observa.

A associação entre álcool e atividade física pode causar:

1 Arritmias;

2 Hipoglicemia;

3 Desidratação;

4 Fadiga;

5 Queda na concentração;

6 Perda de massa muscular;

7 Queda de rendimento.

O cardiologista Daniel Souto Silveira comenta que, apesar dos impactos sobre desempenho durante a prática de exercícios, indivíduos ativos fisicamente estão mais preparados para lidar com os efeitos do álcool do que os sedentários. É claro que, ao passar um pouco da dose, deve-se optar por atividades moderadas nos dias seguintes. Atividades intensas e de alta performance só podem ser retomadas após 72 horas, tempo que o organismo leva para metabolizar todo o álcool consumido.

– Não é porque tomou dois chopes no dia anterior que não vai fazer a atividade física no dia seguinte. A principal recomendação é não fazer atividades de alta performance, que podem ser prejudiciais. Mas pode ser uma caminhada e até futebol ou futevôlei, se a pessoa está acostumada – afirma Silveira.

Confira as orientações dos médicos para as pessoas que praticam atividades físicas regularmente:

1 Se passar do seu limite ao consumir bebida alcoólica, procure fazer atividades leves a moderadas nos dias seguintes. Caminhadas, por exemplo, não têm contraindicação, uma vez que a demanda atlética é mínima. Dependendo do volume ingerido e do metabolismo da pessoa, o álcool pode permanecer no organismo por dois a três dias. Dessa maneira, atividades de alta performance devem ser suspensas por até 72 horas. Assim, dá para garantir que todo o álcool foi metabolizado e evitar os efeitos danosos da ingestão alcoólica para o corpo;

2 Não consuma álcool antes de provas. Se for participar de uma meia maratona, por exemplo, evite consumir bebidas alcoólicas nos três dias anteriores à competição para não prejudicar o seu desempenho por conta de perda de concentração e alterações metabólicas. O uso de álcool antes de atividades físicas também propicia o consumo de massa muscular. Isso porque impede a síntese da glicose necessária para fazer o exercício. Assim, ao consumir álcool antes de competições, é possível experimentar perda de massa e de força muscular. Sem contar com o risco de arritmias;

3 Hidrate-se ainda mais durante a prática de atividades físicas se fizer uso de álcool, que tem efeito diurético. Quem pratica atividades físicas também perde águas e eletrólitos durante o exercício e esse quadro pode ser potencializado com o consumo de bebida alcoólica previamente. Sendo assim, durante a prática da sua atividade e esporte, hidrate-se constantemente para evitar aumentar a perda causada pelo álcool;

4 Se for consumir bebida alcoólica, faça essa ingestão 24 horas após a prática de exercícios, junto a uma hidratação que reponha todos os eletrólitos e líquidos. Quem pratica lutas e participa de competições, por exemplo, tende a desidratar mais e experimentar arritmias cardíacas se fizer uso de álcool. É por isso que sair para comemorar com bebida alcoólica depois de uma prova pode ser um erro. O alerta vale ainda para pessoas que fazem muito consumo de álcool nos finais de semana. Esses indivíduos também têm o risco de experimentar arritmias durante a atividade física. É o que se chama, em inglês, holiday heart syndrome ou síndrome do coração pós-feriado. Nesses casos, também é importante reforçar a hidratação;

5 Faça uma alimentação equilibrada e rica em frutas e verduras, que também contam com eletrólitos. Lembre-se de que não é apenas uma questão de se hidratar bem. A alimentação adequada beneficia a saúde geral e o coração, diminuindo as chances de doenças cardiovasculares. Estudo da universidade canadense McMaster aponta que a ingestão de meio quilo de frutas e verduras diariamente ajuda a proteger o coração. Dessa forma, inclua esses vegetais na rotina alimentar e evite comer outros alimentos que não proporcionem os mesmos benefícios à saúde.

6 Não se esqueça do tempo que o organismo leva para metabolizar o álcool, se você faz atividades físicas:

. Se beber duas doses de bebida, faça uma atividade leve no dia seguinte;

. Ao passar mais da dose, aguarde pelo menos 48 horas para retomar o seu esporte no mesmo ritmo;

. No caso de atividades intensas, só retome a prática 72 horas após a ingestão de bebida alcoólica em excesso;

. Não consuma álcool nos três dias que antecedem competições;

. Aguarde 24 horas para fazer uso de bebidas alcoólicas após a prática de atividades físicas;

. Reforce a atenção à reposição de líquidos e eletrólitos.

Uso abusivo e alcoolismo

O médico psiquiatra e mestre em Saúde Pública Ricardo Nogueira aponta as diferenças entre pessoas que fazem uso abusivo de álcool e aquelas que já desenvolveram uma dependência, tratando-se já de alcoolismo. Ambos os casos são graves, mas há diferenças. O alcoolismo, também chamado de uso social, é caracterizado pelo consumo contínuo do álcool, em altas doses ou não, com a justificativa de relaxar. Não é o caso de pessoas que se enquadram no perfil apontado pela pesquisa do Ministério da Saúde, quando há um excesso na ingestão de bebidas alcoólica em situações específicas, como em eventos e em finais de semana, para dar alguns exemplos.

– Se a pessoa consome álcool em excesso, as capacidades cognitiva, de visão e de audição ficam alteradas, diminuídas. As pessoas fazem esse uso excessivo para ficarem mais eufóricas e autoconfiantes, por exemplo. Elas procuram os mesmos estímulos que outros indivíduos encontram no esporte, que é a busca pela liberação de endorfina, sensação de prazer e emoção. Mas não se coaduna o hábito nocivo do consumo de álcool com o hábito saudável da prática esportiva – observa o psiquiatra.

O médico da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) Felipe Henning Gaia Duarte comenta que não há uma definição precisa da quantidade ingerida para o uso de álcool ser considerado abusivo. Em todo caso, Duarte afirma que o consumo de bebidas alcoólicas pode ser lesivo à saúde. Potencialmente, o uso abusivo associado a sedentarismo, maus hábitos alimentares, estresse e padrão de sono ruim pode provocar impactos à saúde.

– É importante dizer que pode haver consequências. Esse condicional tem que estar presente, pois vai depender de cada indivíduo. O uso excessivo de álcool com frequência associado a uma alimentação inadequada pode causar esteatose hepática, conhecida como fígado gorduroso, e evoluir para uma cirrose hepática. Quando há excesso de peso, pode provocar um aumento de triglicérides e diabetes. Também pode provocar gastrite e refluxo gastroesofágico – exemplifica.

Presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs), Daniel Souto Silveira explica que, do ponto de vista do coração, não há uma quantidade de doses de bebidas alcoólicas definidas como sendo aceitáveis. O cardiologista destaca que há estudos que apontam efeitos positivos de uma taça diária de 200 ml de vinho tinto para o coração, uma vez que a bebida conta com flavonoides, compostos com função antioxidante encontrados em vegetais e frutas, incluindo a uva. Mas isso não se estende a outras bebidas.

– É muito difícil definir essa quantidade de doses que poderia ser aceitável. Mulheres, por exemplo, toleram doses mais baixas. Tudo vai depender da pessoa, do que ela bebe, pois há bebidas com teores alcoólicos diferentes; e da quantidade. O importante é que esse consumo não proporcione consequências negativas e atrapalhe a saúde e a qualidade de vida da pessoa – analisa o cardiologista.

Presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs), Daniel Souto Silveira explica que, do ponto de vista do coração, não há uma quantidade de doses de bebidas alcoólicas definidas como sendo aceitáveis. O cardiologista destaca que há estudos que apontam efeitos positivos de uma taça diária de 200 ml de vinho tinto para o coração, uma vez que a bebida conta com flavonoides, compostos com função antioxidante encontrados em vegetais e frutas, incluindo a uva. Mas isso não se estende a outras bebidas.

Duarte enfatiza ainda que é difícil definir uma dose de consumo diário que seja segura para a saúde geral. Além dos hábitos de vida de cada indivíduo, os fatores genéticos ou se a pessoa consome a bebida alcoólica durante refeições, por exemplo, também influenciam na forma como se metaboliza o álcool. Para além desses aspectos, se o indivíduo apresenta histórico de qualquer tipo de adição ou casos de dependência na família, incluindo alcoolismo, não há uma quantidade aceitável.

– Há paradoxos como na Espanha e na França, em que as pessoas consomem vinho com muita frequência, e há uma reduzida mortalidade por doenças cardiovasculares. A etnia, a genética, hábitos e histórico podem influenciar na ocorrência de consequências – emenda o endocrinologista.

Diferenças entre homens e mulheres

A pesquisa Vigitel demonstrou que houve um aumento maior no consumo abusivo de álcool entre as mulheres de 2006 a 2018. No ano passado, 11% das mulheres afirmaram fazer esse tipo de uso, enquanto em 2006 o percentual foi de 7,8%. Entre os homens, 26% responderam que consomem a substância de forma abusiva. Em 2006, esse índice foi de 24,8%.

Os médicos comentam que as diferenças dos danos do álcool para a saúde não variam de acordo com o sexo. Homens e mulheres podem sofrer as mesmas consequências. No entanto, o endocrinologista faz um lembrete em relação à faixa etária. Até a menopausa, mulheres têm produção de estrogênio, que promove a vasodilatação e favorece o fluxo sanguíneo. Assim, pode haver contribuição para reduzir a relação entre consumo de álcool e infarto.

– Até a quarta e a quinta décadas de vida, os riscos de um infarto podem ser piores para o homem. Mas quando a mulher entra na menopausa, esse risco cardíaco se iguala – completa Duarte.

Vale acrescentar que o consumo de bebida alcoólica muitas vezes começa cedo. De acordo com o médico endocrinologista, quando adolescentes fazem uso de álcool, os efeitos danosos ao corpo são semelhantes àqueles experimentados por adultos. A diferença é que ao começar esse consumo quando muito jovem aumenta-se o tempo de vida exposto a esses agravos.

– Muitas vezes, adolescentes começam esse consumo precocemente estimulados por parentes ou por uma propensão ao alcoolismo. Não há estudos determinantes nesse sentido. Mas, quanto mais precoce o consumo, mais tempo de vida ingerindo bebidas alcoólicas a pessoa terá e maior será a probabilidade de danos ao organismo – afirma.

Sinal vermelho

Os médicos fazem questão de reforçar o alerta de que o consumo frequente e/ou abusivo de álcool proporciona prejuízos à saúde e à qualidade de vida dos indivíduos. Nogueira, que é supervisor do Programa de Residência Médica em Psiquiatria do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre (RS), comenta que, quando se trata de saúde mental, esse é o principal problema, com consequências graves também para a saúde física.

– A pessoa consome álcool como uma fuga imediata da realidade em que vive. Ela sai daquela realidade e passa a viver em outro mundo, com uma sensação de anestesiamento para situações que causam um desespero. O Brasil é terceiro país do mundo em casos de depressão, e o álcool também causa esse problema. Em um primeiro momento, o indivíduo bebe para ficar estimulado. Mas, passada a embriaguez, ele começa a deprimir – constata o psiquiatra, acrescentando que quem abusa na dose e na frequência do consumo de álcool perde a capacidade de discernimento e juízo crítico e precisa do apoio das pessoas próximas para sair dessa situação.

O médico cardiologista comenta que se o indivíduo tem um acompanhamento médico regular, por meio de exames de sangue é possível avaliar a função do fígado e saber se o consumo acontece de forma anormal. No entanto, ele reforça que, em casos mais graves, o indivíduo não se dá conta de que tem um problema.

– São as pessoas por perto que falam. Mas é preciso procurar ajuda. O vício do álcool, como qualquer outra droga, precisa de tratamento médico – diz.

Os médicos cardiologista e endocrinologista fazem alguns alertas para as pessoas que consomem bebidas alcoólicas:

1 Pense em como está a sua vida profissional e pessoal, se chega atrasado ao trabalho porque bebeu na noite anterior ou se começou a brigar com o companheiro e os filhos, por exemplo. Nesses casos, é preciso acender um sinal vermelho. Esses são alguns indicativos de que a ingestão de álcool já se tornou prejudicial;

2 Observe se o consumo passou a ser disfuncional. Avalie se você decidiu beber ou se precisou beber, motivado por uma necessidade do álcool para aliviar o estresse, por exemplo, demonstrando uma compulsão;

3 Atente para a relação entre eventos sociais e consumo de álcool. Nessas ocasiões, a ingestão de bebidas alcoólicas também deve ser feita por uma decisão e de forma consciente. Por exemplo, o indivíduo consegue ter o controle de evitar bebidas alcoólicas em ocasiões durante a semana, mas quando chega o final de semana, no jantar de sábado, por opção, faz o consumo de um vinho junto com a refeição;

4 Ao notar algum indicativo de que o consumo de bebida alcoólica é uma questão de necessidade e se sobrepõe à sua razão, converse com o seu médico.

Por: Gabriela Bittencourt, para o EU Atleta — Aberystwyth, País de Gales

Fonte: Ministério da Saúde

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, do Ministério da Saúde,

Ricardo Nogueira, do médico da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) Felipe Henning Gaia Duarte e do presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs), Daniel Souto Silveira,
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Transcrito: https://globoesporte.globo.com/eu-atleta/noticia/se-beber-nao-malhe-alcool-tem-impacto-negativo-sobre-desempenho-esportivo.ghtml

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