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Risco das mulheres desenvolverem câncer de mama ao longo da vida é de 12%

.Avaliação de risco genético permite um melhor controle precoce da doença.

.Além dos BRCA1 e BRCA2, outros genes associados ao risco podem ser identificados através de teste genético.

Apesar do desenvolvimento do câncer estar ligado a uma falha do processo genético que multiplica células com a mutação da doença, a minoria dos casos têm origem hereditária. As principais alterações genéticas associadas à hereditariedade do câncer estão ligadas aos genes BRCA 1 e 2, presente em aproximadamente 9% dos casos de câncer de mama hereditário, porém existem outros genes associados ao aumento do risco que são importantes para o controle preventivo.

Risco relativo de câncer associado aos genes BRCA1 ou BRCA2

Apesar dos genes BRCA serem conhecidos por sua relação com o câncer de mama, esta alteração genética se relaciona também a um aumento do risco relativo (RR) de outros tipos de câncer:

. Portadores da alteração nos genes BRCA1 ou 2 têm um risco entre 50% e 85% de desenvolver câncer de mama até os 70 anos.

. Portadores da alteração nos genes BRCA1 ou BRCA têm um risco entre 16% e 60% de desenvolver câncer de ovário.

Alterações no gene BRCA1 estão associadas a um aumento do risco de:

– Câncer de cólon (Risco relativo – RR – 2)

– Câncer de pâncreas (RR 2 a 3)

– Câncer gástrico (RR 3 a 7)

– Câncer nas trompas de Falópio (RR 50 a 100)

Alterações no gene BRCA2 estão associadas a um aumento de risco de:

– Câncer de mama masculino (RR 50 a 100)

– Câncer de próstata (RR 5)

– Melanoma maligno (RR 3)

– Câncer na vesícula biliar (RR 5)

Muitos estudos comprovam a influência dos fatores externos para o desenvolvimento do câncer. Segundo declarações da Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível reduzir a incidência de câncer em 40% com o controle do tabagismo, alcoolismo e obesidade.

Na população geral, aquela sem histórico de câncer de mama na família, cerca de 5% são portadoras da alteração BRCA1 ou BRCA2. Ampliando o estudo a outros genes ligados ao câncer hereditário de mama, é possível aumentar a precisão para o controle preventivo da doença. No entanto, obter resultados negativos para as mutações ligadas ao câncer não significa estar livre do risco de ser acometido pela doença.

Com o teste ONCODONA, que analisa 21 genes relacionados ao câncer de mama e ovário hereditário, foi detectado o risco hereditário de câncer em 4%* das pacientes que apresentaram resultados negativos para os genes BRCA1 e BRCA2.

Para quem é indicado o painel de risco de câncer hereditário de mama e ovário?
O aconselhamento genético e orientação do oncologista é o melhor caminho para identificar os benefícios de realizar o painel multigene Oncodona. Em geral, as indicações se concentram entre os portadores ou familiares de portadores que desenvolveram câncer de mama, principalmente quando existem casos anteriores na família ou que o câncer se manifestou em pacientes jovens (antes dos 40 anos).

Acesse mais informações sobre o rastreamento de alterações genéticas ligadas ao câncer hereditário de mama e ovário Oncodona.

Por: Sirlene Zamboni Cervera <sirlene.zamboni@igenomix.com>

Fonte: IGENOMIX é referência mundial em biotecnologia por seus projetos de pesquisa e serviços avançados de genética reprodutiva. Possui laboratórios em São Paulo, Dubai, Deli, Los Angeles, Nova York, Miami, Montreal, cidade do México e Tóquio e Valência.

Para mais informações:

Sirlene Zamboni
(11) 963 380 117

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