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Glaucoma: doença silenciosa que pode levar à cegueira

Sem exames periódicos, o mal só é descoberto quando a visão já está comprometida

Uma lesão no nervo óptico, estrutura localizada na região posterior dos olhos que funciona como uma ponte entre eles e o cérebro. É isso que acarreta essa enfermidade, que é uma das principais causas de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. “Existem diversos tipos de glaucoma, mas o mais comum, que corresponde a cerca de 80% dos casos, é o de ângulo aberto, no qual o dano é desencadeado por um aumento na pressão ocular provocado por uma obstrução progressiva da via de escoamento do líquido que circula dentro do olho, chamado humor aquoso”, explica Ricardo Augusto Paletta Guedes, pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, e presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Foto: Reprodução/Internet

De acordo com Renato Antunes Schiave Germano, chefe do Setor de Glaucoma do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, quem tem os principais fatores de risco para a doença são pessoas com mais de 40 anos, com histórico familiar, de raça negra, com alto grau de miopia, que utilizam ou utilizaram medicamentos à base de corticoide por muito tempo ou sofreram trauma ocular. “O glaucoma leva a uma perda progressiva do campo visual, que geralmente começa pela visão periférica, dificultando tarefas do dia a dia, como ler e dirigir, e, se não for combatida, evolui até chegar à cegueira”, conta.

Por isso, é essencial marcar consultas periódicas com o(a) oftalmologista, para que possa fazer um possível diagnóstico da doença o mais rápido possível. “Uma vez que a enfermidade é detectada, podemos utilizar colírios que reduzem a produção do humor aquoso ou aumentam a sua drenagem e, em alguns casos, lançamos mão do laser”, diz a oftalmologista especializada em glaucoma e catarata Regina Cele, de São Paulo. Existem, ainda, quadros em que a cirurgia é indicada. “A cirurgia é bastante eficaz no controle da pressão intraocular, mas necessita de incisões maiores, pontos e um tempo considerável de operação e pós-operatório e está associada a riscos elevados de complicações em curto e longo prazo”, afirma Guedes.

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A boa notícia é que, neste ano, chegou ao Brasil uma opção inovadora e menos invasiva para quem precisa combater o glaucoma e que já vem sendo utilizada com sucesso no exterior. Trata-se do XEN®45, implante microincisional ocular em gel da AbbVie que tem o tamanho de um cílio e cria um canal flexível e permanente que ajuda a drenar o fluido da parte anterior do olho.

XEN, implante para glaucoma, tem o tamanho de um cílio (AbbVie/Divulgação)

“O XEN®45 é indicado para casos em que os outros tratamentos não foram bem-sucedidos e é colocado através de uma pequena incisão na córnea, tornando a cirurgia mais segura”, diz Germano.“Não há a necessidade de pontos, e o tempo de cirurgia e de pós-operatório é bem menor”, complementa Guedes. Além de tudo isso, os pacientes têm grandes chances de reduzir o uso, ou até não precisar mais, de colírios para o tratamento do glaucoma, que é uma das grandes queixas de quem sofre desse mal.

Recomenda-se manter uma rotina regular de consultas oftalmológicas. Somente o(a) oftalmologista pode concluir o diagnóstico e indicar a melhor opção terapêutica para cada caso.

Mais informações sobre o implante em gel para tratamento de glaucoma da AbbVie podem ser obtidas em https://www.visaoemdia.com.br/xen-gel-implante/.

O Implante em Gel XEN® foi projetado para reduzir a pressão intraocular em pacientes com glaucoma primário em ângulo aberto, cujos tratamentos médicos anteriores falharam. IU01XEN/MS-80143600113. Contraindicação de XEN®: este tratamento não deve ser usado se o paciente tiver glaucoma de ângulo fechado. Todos os Direitos Reservados. Instruções de uso XEN®45: https://consultas.anvisa.gov.br/#/saude/25351582449201803/?nomeProduto=xenBR-

XEN-230059. Agosto/2023

Por: Abril Branded Content

Fonte: Ricardo Augusto Paletta Guedes, pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, e presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Renato Antunes Schiave Germano, chefe do Setor de Glaucoma do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Regina Cele,oftalmologista especializada em glaucoma e catarata de São Paulo

Transcrito: https://saude.abril.com.br/bem-estar/glaucoma-doenca-silenciosa-que-pode-levar-a-cegueira/

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