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É seguro treinar quando você está dolorido?

Saber diferenciar o músculo dolorido devido ao esforço da dor, que pode sinalizar uma lesão, é muito importante

Dizem que treino bom é aquele que deixa o nosso corpo todo dolorido depois – afinal, se não doer no dia seguinte, é sinal que o treino “não funcionou”. Porém, será que é seguro treinarmos quando estamos, de fato, com o corpo dolorido?

O descanso é parte essencial de uma boa rotina de exercícios físicos, por isso, conversamos com a educadora física Vanessa Furstenberger para entender quando devemos pisar no freio e quando podemos seguir em frente quando o assunto são as dores pós-prática física.

AS DIFERENÇAS ENTRE FICAR DOLORIDO E SENTIR DOR

Foto: Reprodução/Internet

Podemos começar essa diferenciação de forma bastante simples: sentir dor depois do treino é um mau sinal. A dor, de acordo com a educadora física, é um indicativo de que o estímulo físico foi maior do que o corpo suporta – por isso, pode começar durante o treino (depois um movimento específico) ou logo após.

Essa dor, caso persista e não seja tratada corretamente, pode gerar lesões no futuro. Por isso, qualquer sinal de dor – daquela que não passa, que pode ser aguda ou persistente, que piora com movimentos – é um alerta. Aqui, o primeiro passo é parar a prática do exercício físico e procurar um médico especializado.

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“Sentir-se dolorido significa que houve um estímulo ideal para inflamar a musculatura e causar a dor tardia que varia para cada indivíduo de 24 a 72 horas após o treino”, explica.

A sensação de musculatura dolorida acontece porque quando fazemos musculação, por exemplo, geramos micro-rupturas nas fibras musculares, que inflamam após esse estímulo – a dor é um sintoma dessa inflamação.

“Essas micro-rupturas são necessárias para que o corpo entenda que precisa construir mais músculos para suportar os estímulos que estão por vir com o treinamento”, diz.

VALE A PENA TREINAR DOLORIDO?

Foto: Reprodução/Internet

Dependendo da intensidade da dor, sim. Para Vanessa, se a dor muscular representar apenas o esforço do treino anterior, não existe contraindicação para a prática física. Porém, uma ideia interessante é alternar as regiões do corpo. Por exemplo, se você está com os braços e peito doloridos, pode treinar as pernas. Se está com as pernas doloridas, pode treinar os braços, e assim por diante.

Exercícios aeróbicos são interessantes, nesses casos, porque ajudam a amenizar a dor e a inflamação. Mas se você perceber que nem assim a dor aliviou, o melhor a fazer é respeitá-la e dar mais um tempo de descanso antes de treinar aquela região novamente.

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“É no descanso que o corpo se adapta para supercompensar e construir músculos mais fortes e maiores, dependendo do objetivo de cada indivíduo”, diz Vanessa. “Nesse momento ocorre o anabolismo, isto é o músculo tem mais construção do que quebra de proteínas e fibras, o que traz os resultados esperados com o treinamento, como o crescimento muscular e o aumento da força.”

Por: Marcela De Mingo

Fonte: Vanessa Furstenberger, educadora física

Transcrito: https://boaforma.abril.com.br/movimento/treinar-dolorido/

 

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