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É o fim da papinha?

Cada vez mais popular, método prega que, após os 6 meses, a criança deve receber comida em pedaços e ter mais autonomia

Aposente o liquidificador e a comida com aparência de purê. Deixe as colheres na gaveta também. Para os defensores de uma técnica conhecida como BLW (Baby Led Weaning, que significa conduzir o bebê ao desmame, em tradução literal), os pequenos não precisam de nada disso aos 6 meses, fase em que começam a receber alimentos sólidos.

A ideia é que a criança pegue a comida com as mãos e deguste-a na velocidade e da forma que quiser. “Essa autonomia favorece a construção de uma relação positiva com o alimento”, defende a nutricionista Carla Magalhães, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Não alterar a consistência da refeição tem outra vantagem. “A criança adquire a referência do alimento em seu estado natural”, observa Carla.

Mas tamanha liberdade precisa ser acompanhada de perto por pediatra e nutricionista — até para garantir que o bebê receba todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento.

Para adotar o método BLW

Quer deixar seu bebê à solta com a comida? Atenção nesses pontos

Local adequado
É aquele em que a criança tem boa postura e fácil acesso aos alimentos. O cadeirão cumpre bem a função.

Estado de espírito
Os pais precisam ter paciência e respeitar o filho. Afinal, ele fará sujeira e demorará mais para se alimentar.

Habilidade do bebê
O método é indicado quando ele já consegue ficar ereto e manipular os objetos. Isto é, nunca antes dos 6 meses.

Companhia ideal
Um dos princípios mais importantes do BLW é o estímulo pelo exemplo. Então, nada como fazer a refeição em família.

Melhor alimento
Frutas, legumes, verduras… O que importa mesmo é o jeito que eles são oferecidos ao neném.

Formato perfeito
No início, corte tudo em palito. Cuidado com formatos arredondados, como uvas, que propiciam engasgos.

Por: Karolina Bergamo

Fonte:Carla Magalhães,nutricionista da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Transcrito:http://saude.abril.com.br/familia/e-o-fim-da-papinha/

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