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Dieta sustentável: como aliar saúde e compromisso ambiental

Nutricionista Cris Perroni dá dicas para montar planejamento alimentar sem perder de vista a preocupação com o meio ambiente

Uma dieta sustentável está relacionada a ações nutricionais, culturais e econômicas, assim como as questões ambientais. Há a preocupação com a promoção de saúde, um menor impacto ambiental, o equilíbrio do crescimento populacional – e a garantia de alimentos para as próximas gerações, com o limite no consumo de alimentos, uso do solo e de água.

Vivemos o momento de maior nível de informação, mas continuamos com o consumo excessivo e desequilibrado de alimentos. Isso contribui não só para o ganho de peso, como também para a pandemia de obesidade e piora nos índices de saúde.

Para a promoção da saúde, é preciso manter uma alimentação equilibrada em energia e em nutrientes. Além do que você come, a companhia, a forma, o local e a sensação quando se alimenta são fundamentais para a saúde, o comportamento alimentar e o estilo de vida. Comer tem DNA e sotaque, e está relacionado com fatores econômicos, culturais e religiosos, entre outros.

Mas quais atitudes no planejamento da sua dieta podem contribuir para execução de dietas sustentáveis? Entre elas estão uma maior diversidade de nutrientes, assim como uma maior qualidade nutricional, menor densidade energética e consumo consciente.

Dieta sustentável: como aliar saúde e compromisso ambiental — Foto: Reprodução/Internet

Variedade de grupos alimentares

O “comer colorido” e a variedade de alimentos trazem diversidade de nutrientes importantes para atender às recomendações de ingestão dos macro e micronutrientes. Assim, evita-se o consumo excessivo de determinado alimento.

Adesão a uma dieta mais “plant-based”

Uma dieta “plant-based” também pode ajudar. Essa filosofia é composta por frutas, verduras, legumes, cereais integrais, tubérculos e leguminosas – alimentos com maior diversidade de nutrientes, menor densidade energética e menor impacto ambiental.

E por que não tentar, uma vez na semana, não utilizar alimentos de origem animal? Já existe o movimento “Segunda sem Carne”, que substitui proteínas de origem animal por proteína vegetal (bebidas vegetais, aveia, leguminosas, chia, oleaginosas).

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Descascar mais, desembalar menos

O consumo de alimentos ultraprocessados possui maior correlação com doenças crônicas não transmissíveis – como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares -, mas também com o ato de comer em excesso, alimentos com maior densidade energética e com maior produção de lixo.
Porcione os alimentos

Delimitar o tamanho das porções dos alimentos evita o ato de comer em excesso, diminuindo também o desperdício. Na hora de se servir, faça preparos empratados, evitando travessas à mesa.

Fortaleça a produção local

Foto: Reprodução/Internet

Comprar alimentos de produtores locais, além de estimular a economia local, reduz a necessidade de transporte de longa distância. Por consequência, a poluição e os gastos excessivos com transporte também diminuem.

Opte pelo orgânico

Sempre que possível, priorize a utilização de produtos orgânicos. Procure produtos de marcas que tenham preocupação com a procedência dos alimentos e com o equilíbrio do meio ambiente.

Por: Cris Perroni

Fonte: Cris Perroni, Nutricionista formada pela UFRJ, pós-graduada em obesidade e emagrecimento, com especialização em nutrição clínica e em nutrição esportiva

Tramscrito: https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2023/03/06/dieta-sustentavel-como-aliar-saude-e-compromisso-ambiental.ghtml

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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