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Conheça os diferentes tipos de contrastes radiológicos

“Responsáveis por permitir uma melhor visualização de alguns estruturas do corpo, a utilização dos meios de contraste são importantes no diagnósticos de uma série de casos”, afirma o radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos, Dr Lucilo Maranhão Neto. “Estruturas como dinâmica do aparelho urinário, vasos sanguíneos entre outros órgãos, são melhores caracterizados com o uso dessas substâncias”, completa.

Pensando em esclarecer melhor o uso dessas substâncias, o médico elenca os principais elementos utilizados como contrastes, bem como os riscos para cada paciente. “São três substâncias as mais utilizadas em exames contrastados: sulfato de bário, iodo e gadolínio”, afirma.

Abaixo conheça adiante as características de cada um:

Iodo – O contraste iodado também tem amplo uso como contraste na tomografia computadorizada e em alguns exames radiológicos contrastados. De modo geral, é usado em exames do sistema digestivo (via oral) e para órgãos internos (via venosa).

Sulfato de bário – O sulfato de bário é um tipo de meio de contraste usado habitualmente nos exames contrastados da radiologia convencional. Normalmente é aplicado no paciente via oral ou retal, e pode ser utilizado na forma de pó ou suspensão já pronta. A substância é utilizada para visualizar melhor as estruturas do sistema digestivo.

Gadolínio – O elemento químico gadolínio é utilizado como contraste intravenoso e consegue melhorar a definição das imagens nos exames de ressonância magnética. Importante para a detecção de tumores, processos infecciosos, placas ativas encefálicas na esclerose múltipla e estudo de estruturas vasculares.

Possíveis riscos dos contrastes:

“Quase sempre as reações ao contraste são leves, no entanto há riscos de efeitos colaterais mais severos. Por isso sempre ressaltamos a importância do paciente relatar se já houve reações em exames anteriores, ou alergias, incluindo a asma. O espectro de reações é variável podendo provocar desde uma sensação de leve calor corporal até, ainda que em casos muito raros, choque anafilático”, finaliza.

Por: Carol Dias

Fonte: Dr Lucilo Maranhão Neto, radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos

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