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Compulsão alimentar: profissional fala sobre gatilhos e como evitá-los

De acordo da OMS, 4,7% dos brasileiros sofrem com transtornos alimentares, incluindo a compulsão alimentar.

Segundo números divulgados recentemente pela Organização Mundial da Saúde, ao menos 4,7% da população brasileira sofre com transtornos alimentares, incluindo a compulsão alimentar.

Caracterizado pelo consumo de uma grande quantidade de alimentos em um curto espaço de tempo, esse distúrbio periódico está muito relacionado a gatilhos emocionais, como estresse e ansiedade, por exemplo.

De acordo com Elaine Dias JK, médica e PhD em endocrinologia pela USP, a exaustão acumulada pelo dia a dia leva as pessoas a procurarem por comidas mais palatáveis, ou seja, aquelas mais gordurosas e açucaradas, vistas como forma de recompensa pelo dia desgastante.

Endocrinologista aponta como evitar gatilhos comuns da compulsão alimentar – Foto: Reprodução/Internet

A busca por ajuda especializada para tratar esse quadro, contudo, costuma surgir apenas quando a pessoa se dá conta de que não está feliz com ela mesma, se sentindo mal, cansada, desanimada e já está feliz com ela mesma, se sentindo mal, cansada, desanimada e já está causando algum problema de saúde, como diabetes, hipertensão, artrose, colesterol elevado e esteatose hepática.

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Práticas que ajudam a evitar a compulsão alimentar

 Segundo Eliane, para amenizar os gatilhos da compulsão alimentar gerados na rotina, certas práticas precisam ser incorporadas à ao dia a dia, independentemente da atividade profissional, de ter alguma patologia ou idade. São elas:

1. Realizar atividades físicas de forma regular:

neurotransmissores se torna uma aliada para diminuir a vontade de consumir alimentos que não são saudáveis;

2. Criar um ambiente seguro em casa e no trabalho:

no episódio de compulsão, se tiver acesso somente a alimentos leves e saudáveis, automaticamente irá comê-los no lugar de opções prejudiciais à saúde.

3. Dormir de 7 a 9 horas por noite:

focar na qualidade do sono;

4. Evitar ir tarde da noite para a cama:

durma no máximo até às 23h, isso porque a partir desse horário acontecem várias alterações no ciclo circadiano de vários hormônios, como testosterona, cortisol, GH, a Grelina, a leptina, entre outros que ficam alterados durante o dia, e essas alterações levam ao aumento da fome, irritabilidade, dificultam o ganho de massa magra e músculo, pioram a composição corporal;

5. Realizar a higiene do sono:

preparar o corpo e a mente para o sono, como evitar luzes de aparelhos tecnológicos, estudar ou comer na cama. Dessa forma, o psicológico irá associar o quarto com a hora de dormir, promovendo a qualidade do sono;

6. Ingerir comidas mais saudáveis:

alimentação rica em fibras é uma grande aliada. Além da sensação de saciedade, ajuda a diminuir os níveis de açúcar;

7. Inserir a meditação no dia a dia:

reduz o estresse e a ansiedade, evitando a compulsão.

A endocrinologista enfatiza que, em relação ao consumo de alimentos, uma dica para saber se eles são ideais ou não é ter em mente a importância do descascar mais e abrir menos.

Assim, o indicado é “ingerir o máximo possível de alimentos não industrializados, que sejam frescos e naturais, evitando opções que são fabricadas e, principalmente, os ultras processados e ricos em gordura trans”.

“Esses alimentos levam à inflamação do nosso corpo, piorando o hormônio do estresse, que é um dos principais gatilhos da compulsão alimentar”, finaliza.

Por: Ana Paula Ferreira

Fonte: Elaine Dias JK, médica e PhD em endocrinologia pela USP

(OMS) Organização Mundial da Saúde

Transcrito: https://boaforma.abril.com.br/alimentacao/compulsao-alimentar-gatilhos/

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