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Por que engordamos?

Há aproximadamente 45 anos um terço das crianças sofria de desnutrição infantil. Hoje, aproximadamente um terço das crianças sofrem de sobrepeso e obesidade.

A OMS estima que cerca de 1,9 bilhão de adultos tenham sobrepeso, sendo que 600 milhões destes já estão no quadro de obesidade. E mesmo com estes dados tão alarmantes, estudos publicados na revista Lancet apontam que nenhum país conseguiu elaborar estratégias para combater a obesidade de forma consistente.

Estudos mostram que em menos de 10 anos o Brasil atingirá o mesmo índice, de pessoas obesas, dos Estados Unidos.

Não precisamos ir muito longe, repare nas pessoas a sua volta. Quantas pessoas você percebe que está acima do peso?

É um problema que acomete todas as classes sociais.

A epidemia da obesidade está fortemente relacionada a mudanças no padrão alimentar, que vem cada vez mais trocando alimentos naturais (composta principalmente por cereais, verduras, legumes, carnes e frutas) por alimentos processados e ultraprocessados, ricos em carboidratos e gordura saturada.

Foto:(Reprodução/Internet)

Um estudo realizado pela OCRC mostrou que essa alteração do padrão alimentar altera a região cerebral que atua na regulação da fome. Gerando uma inflamação no hipotálamo e os neurônios passam a não regular a fome de forma adequada.

A boa notícia é que essa alteração pode ser revertida.

Na obesidade, a genética, é um fator importante. No entanto, quando a causa é global, como estamos percebendo, não é possível “culpar” a genética. Fica perceptível que trata-se de um fator ambiental, a abundância de alimentos. As pessoas passaram a se movimentar cada vez menos e ingerir cada vez mais alimentos industrializados.

O que determina se uma pessoa será ou não obesa é o estilo de vida e o ambiente em que vive.

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Grande parte das pessoas que fazem dieta, emagrecem e voltam a engordar depois de dois anos. Não é somente uma questão de empenho ou “força de vontade” como costumam dizer. Pois é o cérebro quem controla a fome e a saciedade. Ele reage ao estresse de uma dieta restritiva e liga um mecanismo de adaptação que aumenta o apetite e diminui o metabolismo. Por isso o reganho de peso ocorre com muita facilidade na maior parte das pessoas.

É muito importante trabalhar o comportamento. Em vez de focar apenas na perda de peso, priorizar o trabalho de manutenção de peso e qualidade de vida.

Existem dois tipos de fome (a homeostática e a hedônica), uma está relacionada ao hipotálamo e sinaliza a falta de energia, já a outra está ligada ao sistema límbico e às emoções.

Dietas restritivas aumenta a fome hedônica, ou seja comer emocional.

Por isso o melhor caminho é a reeducação alimentar. Um trabalho consistente e duradouro.

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Por: Renata Barrantes

Fonte: Renata Barrantes,Criadora do Programa de Emagrecimento Corpo dos Sonhos. Nutricionista com especialização em Nutrição e Atividade Física na saúde e na doença pela UNIFESP, Farmacêutica pela PUC, Life Coach, Membro da Sociedade Latino Americana de Coach e Analista Comportamental!

Agende sua consulta através do WhatsApp: (11) 9.6414-1971

Transcrito: https://renatabarrantes.com.br/por-que-engordamos/

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