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5 táticas eficientes para diminuir a perigosa gordura visceral

Barriguinha de chope, pochete, pneuzinho. Esses apelidos até parecem carinhosos, mas a gordura localizada na barriga não é tão inofensiva quanto parece. Esse acúmulo é sinal de gordura visceral, que se deposita entre órgãos importantes como fígado, pâncreas e intestino, atrapalhando o funcionamento deles. E o risco vale tanto para quem está com sobrepeso quanto para quem parece magro.

As células de gorduras geram inflamação no organismo, interferem na regulação de hormônios, na absorção de nutrientes, no nível de colesterol e até na fertilidade. O acúmulo de tecido adiposo na região da barriga também está ligado diretamente ao aumento no risco de doenças cardiovasculares (como infarto e AVC), hipertensão, síndrome metabólica, esteatose hepática (gordura no fígado) e diabetes tipo 2.

Foto:(Reprodução/Internet)

Quer saber se está em risco? Pegue uma fita métrica e meça sua barriga, na altura do umbigo. Se for maior que 101,5 cm em homens ou 89 cm em mulheres, pode indicar excesso de gordura abdominal, mesmo que o peso corporal seja considerável saudável.

Mas atenção: essa é uma medida aproximada. Para ter certeza, o ideal é fazer exames como a bioimpedância ou uma ressonância magnética, que mostram com precisão a quantidade de gordura no corpo.

A seguir, mostramos algumas táticas para você eliminar a gordura visceral e ter mais saúde.

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1. Trace metas curtas de emagrecimento

Para perder peso e eliminar a gordura visceral, evite fazer dietas muito restritivas e que levam a uma perda de peso rápido. Esses regimes são difíceis de manter e, ao parar, você engorda tudo novamente.

Para ter saúde, o ideal é mudar seu estilo de vida —comer mais alimentos naturais (carne, frango, peixe, ovos, verduras e legumes) e reduzir o consumo de produtos industrializados e fast-food e traçar metas curtas de emagrecimento. Segundo revisão de estudos feita por cientistas do Hospital Universitário de Tübingen (Alemanha), reduzir apenas 5% do peso corporal já diminui em 30% o volume da gordura no fígado (um dos órgãos mais afetados com a banha visceral). Ou seja, uma pessoa com 90 kg precisaria emagrecer 4,5 kg para já perceber uma melhora na saúde.

2. Pratique HIIT (treino intervalado de alta intensidade)

Cientistas da Universidade Laval (Canadá) concluíram que pessoas que praticaram o treino intervalado de alta intensidade por 15 semanas perderam mais gordura corporal e, consequentemente, gordura visceral do que o grupo que praticou um programa de exercícios de resistência (musculação) por 20 semanas. Além disso, uma revisão de estudos realizada por pesquisadores da UFG (Universidade Federal de Goiás) mostra que o HIIT “queima” 93% mais gordura por minuto do que um treino moderado e contínuo.

3. Inclua cereais integrais na dieta

Nutricionistas da Universidade de Tufts (EUA) analisaram a dieta de 2.800 pessoas. Eles descobriram que os indivíduos que consumiam três ou mais porções de cereais integrais diariamente, como arroz e trigo, tinham 10% menos gordura visceral do que aqueles que comiam apenas grãos refinados. Pode parecer uma diferença pequena, mas os benefícios são enormes.

4. Coma mais abacate

Embora seja uma fruta calórica, o alimento pode fazer parte de uma alimentação saudável, inclusive de quem quer perder peso. O abacate é rico em gorduras boas que ajudam a diminuir a inflamação no organismo, fitoesteróis e mais de 500 compostos fenólicos, substâncias químicas com ação antioxidante capazes de reduzir o colesterol e a gordura visceral.

5. Tenha um cardápio rico em proteína

Esse nutriente estimula a liberação do peptídeo YY, um hormônio que atua no trato digestivo promovendo saciedade. Ele também já se mostrou eficaz no desenvolvimento muscular, o que leva ao aumento do metabolismo. Além disso, pesquisas revelaram que a turma que mantém uma dieta mais recheada de fontes de proteína, como carnes, ovos e laticínios, tem menos gordura na região da cintura.

*Com informações de reportagem publicada em 12/05/2019.

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Por: Colaboração para VivaBem*…

Fonte: cientistas do Hospital Universitário de Tübingen (Alemanha)

Cientistas da Universidade Laval (Canadá)

Nutricionistas da Universidade de Tufts (EUA)

pesquisadores da UFG (Universidade Federal de Goiás)

Transcrito: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2025/06/03/5-medidas-eficientes-para-diminuir-a-perigosa-gordura-visceral.htm

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