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5 passos para acelerar o mecanismo do metabolismo

Quem nunca culpou o metabolismo lento pelos quilinhos a mais? Pois a ciência comprova que os hábitos influenciam — e muito — o ritmo natural do organismo. Ao mudar o estilo de vida, é possível dar um estímulo extra à queima de calorias. Veja a seguir 5 formas de reforçar os poderes dos superalimentos!

1. Pratique musculação

Embora qualquer tipo de exercício traga benefícios à saúde, são esses os que permitem maximizar rendimento do seu metabolismo. As atividades resistidas garantem o aumento do volume do músculo e esse ganho, por si só, é capaz de impactar positivamente o ritmo natural do nosso corpo. Não é difícil explicar essa mágica. “O músculo precisa de mais energia para se manter vivo, ao contrário do tecido gorduroso. Por isso, é capaz de queimar calorias até quando estamos em repouso”, atesta Pedro Saddi, endocrinologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por isso, podemos dizer que, quando aumentamos a massa muscular, aceleramos a taxa metabólica, que tem a ver com o gasto de energia diário.

2. Consuma carboidratos

Eles fornecem a matéria-prima que, transformada em energia, permite que o corpo realize todas as suas atividades normais. Além disso, são eles que dão combustível aos músculos. Sem uma dose mínima de carboidratos, o metabolismo funciona em câmera lenta e nossa disposição para todo tipo de atividade física diminui consideravelmente. “Toda a gordura do corpo se queima na fornalha dos carboidratos. Ou seja, eles são fundamentais para que a gordura seja decomposta, metabolizada e o indivíduo emagreça”, explica Saddi. O segredo para manter a saúde e não engordar é acertar na quantidade e na qualidade dos carboidratos que consome. Nesse sentido, os feitos de grãos integrais — arroz e pães, por exemplo — e os alimentos de origem vegetal não refinados — legumes, frutas e verduras — são, de longe, as melhores pedidas.

3. Invista nas fibras

Já ouviu falar em termogênicos? Em geral, é assim que são chamados os alimentos de digestão mais difícil e que, por isso mesmo, obrigam o organismo a gastar mais energia no momento de processá-los. Quanto mais difícil a digestão, maior o valor termogênico do alimento e, consequentemente, o gasto calórico para processá-lo, o que gera um impacto na aceleração do metabolismo. Nesse sentido, fala-se muito dos chás, ricos em substâncias estimulantes; da pimenta-vermelha e do gengibre, entre outros alimentos.

4. Não corte proteínas

Não basta incluir a quantidade adequada de carboidratos no seu cardápio se não puder contar com os benefícios que outros grupos alimentares são capazes de lhe trazer. Nesse sentido, vale um alerta dos especialistas: “A melhor dieta é aquela que combina todos os tipos de nutrientes, em porções adequadas. Dietas restritivas, que sugerem cortar por completo o consumo de carboidratos, proteínas ou mesmo gorduras, certamente vão trazer prejuízos à saúde”, explica Anete Hannud Abdo, endocrinologista do Projeto de Atendimento ao Obeso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (SP). A ingestão de proteínas, por exemplo, diminui a velocidade da digestão dos carboidratos, quando o consumo das duas substâncias é associado. O resultado é que, assim, conseguimos prolongar a energia e a ativação metabólica por mais tempo. Além disso, é a proteína a principal matéria-prima para construção e reparo dos músculos. Assim como ela, as gorduras desempenham papel fundamental em nosso organismo. Quando acompanhadas dos carboidratos, elas ajudam a estabilizar o nível de glicose no sangue, aumentando a sensação de saciedade e impedindo que você coma mais do que precisa e, consequentemente, engorde. Outra vantagem: se não tiver o mínimo de gordura para queimar, seu corpo usará um combustível alternativo: sim, os músculos! As melhores proteínas são as magras, obtidas a partir do consumo de peixe, feijão e derivados da soja, entre outros. No grupo das gorduras, fique com as insaturadas, que estão presentes, por exemplo, no abacate, na azeitona, nas nozes e nos grãos de soja.

5. Coma sempre nos mesmos horários

Mesmo que não consiga fazer mais do que três paradas diárias para se alimentar, tente, pelo
menos, estabelecer horários para isso. Defina, por exemplo, que almoçará todos os dias entre 12h e 13h. E tente perseguir essa meta, como um desafio pessoal dos mais importantes. O princípio aqui é que o corpo saberá mais ou menos quando receberá um aporte extra de energia e não fará tantas reservas. Se sua rotina for extremamente desregrada, é muito provável que o organismo dê uma desacelerada total para impedir que falte combustível às atividades essenciais.

Por: Evelyn Cristine

Fonte:Pedro Saddi, endocrinologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Anete Hannud Abdo, endocrinologista do Projeto de Atendimento ao Obeso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (SP)

Transcrito:http://dietaja.uol.com.br/5-passos-para-acelerar-o-mecanismo-do-metabolismo/

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